sábado, 2 de outubro de 2010

Deus, Zeus, Dio, D´us, Alah, God...


   Outro dia, estava vendo um documentário sobre mitologia grega na TV. Achei tão interessante que meu sono até passou. São tantas ‘coincidências’ com as histórias que conhecemos hoje em dia como recentes que, isso me fez pensar em tudo o que achamos que sabemos.



   Por exemplo: Hércules é filho de Zeus com uma mulher humana. Zeus era casado lá no Monte Olimpo com sua deusa, mas, mesmo assim, cedeu aos desejos da ‘carne’. Ele tomou a forma do marido da humana e ela engravidou, gerando Hércules. A deusa traída ficou tão p. da vida com a traição que, colocou duas cobras venenosas no berço de Hércules e este, com tamanha força, esganou as duas peçonhentas. Hércules tinha a força de um deus grego e os sofrimentos dos humanos. Passou sua vida toda atormentado, tendo ímpetos de raiva e matando pessoas que estavam perto dele naquele momento. Sofria por ser tão diferente de todos os outros humanos. No fim de sua vida, nada feliz, Zeus o levou para morar junto dele no Monte Olimpo.


   O que você achou dessa história? De um rapaz que sofre muito sua vida toda por ser filho de um deus, de não ser aceito por outros humanos? Parece no mínimo familiar, não é mesmo?


   Outra parte que também gostei muito, foi que os deuses classificaram os seres humanos em 4 tipos: os de ouro, os de prata, os de bronze e os de ferro, que são os que vivem até hoje, ou seja, eu e você. Os seres humanos de ouro tinham tudo. Eles tinham saúde, amor, trabalho, boas colheitas, não existia doenças, nem traições, nem miséria. Mas, esses seres humanos de ouro simplesmente desapareceram. No filme ‘Matrix’ o arquiteto diz que criou vários tipos de humanos, que os primeiros tinham tudo, uma vida perfeita. Mas por ser tudo tão perfeito e previsível, eles acabavam cometendo suicídio. Por esse motivo, o arquiteto teve de criar ‘dificuldades’, empecilhos para que os humanos se sentissem capazes de resolver seus próprios problemas. Claro que o filme se baseou na mitologia grega, mas isso me leva a outra indagação: existe livre-arbítrio ou existe destino? Por exemplo, uma mulher faz sexo com um homem e engravida. Ela se vê com duas opções: ter o bebê ou não. Escolhe entre uma delas.
   Mas será que ela escolheu mesmo ou já estava em seu destino que ela passaria por aquilo? Parei para pensar que esse negócio de livre-arbítrio é uma grande estorinha do Todo Poderoso para ‘acharmos’ que estamos no controle de nossas vidas. Mas na verdade, não estamos e nem nunca estivemos. Mas se ele não nos deixar pensar assim, seremos ainda mais infelizes. Pobres humanos...
E esses seres humanos de ouro? Não seriam os anjos? Aqueles que se rebelaram?


   Outra coisa intrigante foi a parte em que os deuses mandaram para a Terra a primeira mulher, Pandora. Não fizeram isso porque eram bons, mas, porque queriam colocar entre os humanos um mal necessário. A mulher causaria inveja, discórdia, cobiça e traição, mas eram necessárias se quisessem perpetuar a espécie. Bom, pulando essa parte preconceituosa, vamos aos fatos: Pandora abriu a caixa e deixou sair de lá a maldade, a traição, a doença, a miséria, entre outros males, mas fechou a caixa deixando lá dentro apenas a esperança. Oras, o que a dona esperança estava fazendo dentro de uma caixa com tantas coisas ruins? Porque a esperança é dúbia. Porque o ser humano com esperança espera. Ele acredita que se não está bom agora, tem a esperança de que um dia irá melhorar, sem que ele aja para isso.


   Uma parte bastante interessante também é quando os deuses criaram aqui na Terra o Oráculo de Delfos. Quem tomava conta era Apolo, que disseram que era lindo mesmo, mas que não pegava deusa nenhuma (e nem as humanas). Bom, os deuses perceberam que os humanos gostariam de obter dicas sobre como seria o futuro. Colocaram lá uma mulher que não falava a língua dos humanos, mas havia um intérprete para ela. Geralmente os humanos queriam ser aconselhados para as questões políticas.
   Certa vez um imperador foi se consultar, perguntou se deveria ir para a guerra. O intérprete traduziu assim: “se você for à guerra, um reino será destruído.” Esse homem entendeu que se ele fosse para a guerra que a ganharia. Mas, na verdade, quando ele foi para a guerra, o seu reino foi destruído. Falha na comunicação? Ruído? Mas fazemos isso até hoje! Quando temos dúvidas, medos, preocupações, procuramos uma cartomante para saber do nosso futuro. Se ela for boa mesmo, sou capaz de apostar com você que não entenderá o que ela quer lhe dizer. Ou seja, não adianta perguntar quando não se vai entender a resposta. Não somos capazes disso por enquanto. Ou você vai negar que a cartomante esteja certa ou vai entender o que queria entender, e não o que ela realmente lhe avisou nas cartas.


Não é incrível isso?


   Outra coisa sinistra foi quando citou o deus Hades, o guardião do inferno. Lugar para onde iam as almas humanas que não tinham sido lá essas coisas durante a vida. Um lugar escuro, sombrio, cheio de lama. Umbral?


   Só posso dizer uma coisa: minha cabeça está doendo de tanto pensar.


   Mas garanto que a única coisa que faz doer mais ainda é pensar na famosa ‘partícula’ de Deus que os cientistas procuram com o acelerador de partículas. Ah não, aí não dá mesmo. Matéria, anti-matéria, energia negra, buracos negros, velocidade da luz, big bang, expansão do Universo...


   Mas esse tema eu deixo para um próximo post, tá?

   E hoje eu desejo (se você não for idoso e nem estiver grávida) que não pegue muita fila na sua sessão de votação. Leve sua cola e vote consciente. Boas eleições a todos!

beijossssss :D






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