terça-feira, 9 de março de 2010

Quanto mais eu rezo ...

Hoje não estou bem e por isso, não sei como sairá esse texto. Mas mesmo sabendo disso, preciso escrever. Estou com raiva! E sei que é normal sentir raiva, às vezes. Mas sei que já passei do ponto da normalidade. Me controlei por muitas vezes e isso foi enrijecendo dentro de mim. 
Seu eu nunca tive você, por que não consigo expulsá-lo da minha vida e do meu coração? Por que não faço isso por mim? Pela minha saúde mental?
E você também não ajuda muito né? Parece que seu objetivo é mesmo me enlouquecer. E você tá quase lá. 
Mas sabe que no fundo, eu sei que a culpa não é sua, é minha, por permitir que você faça isso comigo. 
Eu já devia ter aprendido, mas pra isso eu sou muito burra. 
Me deixando levar por pensamentos que se transformam em projetos apenas dentro da minha cabeça, você nunca me prometeu nada.
Eu só queria saber por que então você aparece, do nada, quando eu tava quase esquecendo como era o seu rosto? Pra que me lembrar?
Deve ser mesmo muito gostoso tomar um café com alguém que está apaixonada por você, ver como aquela pessoa te olha, dar um pouco de esperanças a ela, é sempre gostoso brincar.
Mas eu devo estar é pagando os meus pecados, e não só dessa vida, mas de todas as zilhões que tive antes dessa. 
Eu sinto que já tive a minha chance, sinto que já fui feliz o suficiente, e por isso, não preciso ser mais. 
Eu agradeço a Deus por minha filha, família e amigos, não, não sou ingrata, sei que sou e fui muito abençoada.
Às vezes acredito que devo me contentar com o que fui, com o que fiz, porque não virá nada melhor lá na frente. 
Quem sabe seja esse o sentido da minha vida, apenas reviver em letras no papel o que foi a minha história. E pensando bem, isso também não seria lá tão ruim. 



4 comentários:

  1. Será que a gente podia parar com essa sintonia? hehehe!! Não tô num dia bom também... E esse papo de "Me deixando levar por pensamentos que se transformam em projetos apenas dentro da minha cabeça, você nunca me prometeu nada" >>> Mina, um tapa na minha cara também!!! Por que será que a gente é assim? Uma coisa me aquieta (um pouco) o coração: não somos as primeiras, nem seremos as últimas e nem as únicas...

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  2. Olha Regiiii, não sei, aliás hoje tô mais pra: 'só sei que nada sei' saca?rs Acho que estamos em DP em estatística e estratégia. hahaha A gente sabe quais são as chances de se machucar, a gente sabe onde é mais perigoso, mas mesmo assim vamos em frente apenas pensando que: 'ah, e se comigo der certo?', nenão? 100% otimistas! afffffeeee
    beijaooooo

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  3. Quem vive nos aeroportos do mundo, como eu mesmo já, fiz por anos a fio, nunca vê a chegada, o desembarque.

    Tampouco percebe as bagagens girando num carrossel, só sei que nunca minha mala vem primeiro!

    Quem chega de constantes viagens já está a pensar na próxima partida, já imagina como será a decolagem, só se vê o portão de embarque, o "check in" da jornada seguinte.

    Esperanças à parte, perde quem parte e não reparte.

    Forte abraço!

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  4. Verdade! Acho que peguei o espírito da coisa grande Milford. O problema é não sentir mais a dor da partida. Mas uma hora a gente se acostuma ou nem lembra mais de quem foi mesmo que partiu. beijaoooo

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